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Vila Ribeirinha Watanabe

Vila Ribeirinha Watanabe MAIwO0Y

Uma pequena vila situada próxima a um dos maiores rios do País das Ondas. Como bem aparenta, não é um lugar rico e bem desenvolvido. Boa parte dos habitantes moram em palafitas, porque muitas partes da cidade alagam em certas estações do ano. Em sua grande maioria são pescadores ou coletores de recursos providos pelas florestas e mangues ao redor da vila. Recentemente foi acometida por uma misteriosa doença, que faz os afetados dormirem até a inanição ou desidratação.

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Me aproximaria da vila com diversos pensamentos em mente, não saberia exatamente o que me esperava, mas já tinha algumas deduções sobre o que poderia me deparar naquela vilarejo. Deixo minha lamina embanhada na minha mão já que o fato que minha super audição não conseguir ouvir atentamente. Minha primeira ação seria localizar algum pescador local que talvez pudesse nós ajudar com mais informações.

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Os shinobis adentraram a vila pesqueira de guarda bastante elevada. Considerando o comportamento do tigre, já tinham uma ideia do que esperar do lado de dentro. Porém, pelo menos a princípio, viram-se completamente errados. Em vez de captarem a miríade de sons que se esperaria de uma vila cheia de pessoas, tudo parecia muito, muito silencioso. As portas das casas estavam abertas e coisas estavam jogadas pelas ruas. Era como se literalmente todo mundo tivesse subitamente parado com o que estava fazendo e desaparecido. E tudo isso sem grande bagunças, já que era visível não haver sinais de luta ou confusão pelas ruas que caminhavam.

Foi então que se depararam com a primeira pessoa. Sentada próxima de uma pequena mesa com um peixe de barriga aberto, uma mulher dormia profundamente. A julgar pelo estado do peixe que trabalhava com uma faca caída próxima e daqueles guardados em um cesto na lateral, já deveria fazer alguns dias que ela estava ali. Ainda, ao que Benjamin e Satomi se aproximassem dela - por terem notado algo de estranho em sua pele -, veriam a mestra trama de raízes esbranquiçadas cobrindo seu corpo.

Não foi um, nem dois e nem três que encontraram naquela situação. Quanto mais procuravam, mais pessoas em sono profundo descobriam. O local estava tomado por um silêncio absoluto, mas não estava totalmente desprovido de vida. Era estranho, já que era a primeira vez que ambos escutavam aquele barulho sutil de forma tão concentrada. No entanto, o único som que restava na cidade era o uníssono de um som de aspecto vegetal emanando de todos. Era como se pudessem ouvir as pequenas raízes estalando e crescendo em um ritmo maior que o normal. Ritmo esse que era suficiente para ser visto crescendo a olho nu.

Na intenção de encontrar um pescador que pudesse saber de algo, Benjamin eventualmente focou sua audição na direção da margem do rio. Excetuando pelo som de crescimento vegetal acelerado, o silêncio perdurava. No entanto, os pequenos estalidos agoniantes eram visivelmente mais intensos para aquele lado. Por isso, o rapaz não hesitou em investigar naquela direção.

E a visão fora palpável: quanto mais próximo do rio chegava, mais intensa era a presença das radículas esbranquiçadas. A situação chegou a um pico em que, ao chegar nos pescadores - e também nas lavadeiras que trabalhavam em contato constante com a beira do rio - o processo chegava a parecer um casulo. Envolvendo totalmente os civís em uma espessa cápsula de milhares de filamentos, as radículas pareciam se juntar e formar uma raíz maior, mais grossa e da cor amarronzada típica de uma árvore. Em algumas pessoas, essa raíz apenas dava sinais de estar crescendo. Mas, em outras, já visivelmente havia o feito e, àquela altura, enterrava-se no chão, seguindo em direção ao rio e, após atingi-lo, seguindo em direção à nascente.

Após cautelosamente aproximar-se das margens do rio, Sagisu fitou-o de perto.

- Definitivamente não encoste nessa água - agachada, mas sem se aproximar muito, a mulher ergueu um pouco o tom para alcançar Ben - Tem algo de estranho nela… - finalizaria, erguendo-se e ajustando o óculos com cara de desconfiada.

Como o genin prosseguiria com as investigações?

Ação Livre para @Ben Ikneg

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Com vigilância e sentidos aguçados, eu observava cuidadosamente aquela água do rio. Embora Satomi tenha me aconselhado a não tocar naquela água, eu sentia que a melhor coisa a fazer naquele momento era interagir diretamente com esse líquido, iria fazer selos do meu Raiton: Hebi Ikazuchi num baixo nível que não fosse suficiente pra matar ninguém e acabaria jogando uma criatura feita a base de eletricidade em direção do liquido apenas para ver se acontecia alguma coisa, a intenção é que o chakra Raiton se espalhasse pelo liquido e queria ver se isso iria resultar em alguma reação.

Por fim, caso eu não veja nada demais nesse movimento, eu simplesmente vou em direção dos corpos, plantas e raizes existentes no local, apenas observo atentamente o máximo de informações possiveis que poderiam existir que meus olhos fossem capaz de ver. Discretamente tentaria cortar algumas das raizes com uma kunai para ver o que tal ação poderia afetar no ambiente em minha volta.

@Keel Lorenz

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Ao observar atentamente a água escura do rio, Benjamin não pode captar muita coisa visualmente. No entanto, auditivamente foi outra história. Era como se o mesmo som de múltiplos estalidos amadeirados pudessem também ser ouvidos de dentro da água. No entanto, seus tons eram mais graves que aqueles encontrados nos casulos dos habitantes da vila. O que Ben conseguia captar, assim como Satomi, era que raízes muito mais grossas do que aquelas que já tinha visto se contorciam e cresciam no fundo do rio. Inclusive, a julgar pela direção para qual o som seguia constantemente, era possível notar que a coisa parecia vir da nascente e seguir para longe da vila, sentido do mar.

Prosseguindo em um experimento que consistia eletrocutar a água levemente, o genin quase que instantaneamente percebeu os resultados. As raízes que até então cresciam tranquilamente passaram a se mover com muito mais afinco. No entanto, não deram sinais de revidar nem nada do tipo.

Desistindo do experimento que não parecia ter rendido frutos tão significativos assim, o otonin seguiu para observar um dos casulos ali perto. Pode observar de perto que as radículas cresciam lenta, mas visivelmente ao redor da pobre vítima. Não só isso, mas quando aproximava-se do casulo, era como se cada um dos mini tentáculos fosse atraído por seu corpo. Claro, não se deixou ser tocado, mas teve a nítida impressão de era como se os pequenos tentáculos recém-nascidos buscassem o chakra de seres vivos.

Prosseguindo com seus testes, Benjamin sacou uma kunai e cortou o casulo, bem como a raíz que o ligava ao solo. Assim como a reação vista na água, ao cortar as pequenas raízes elas subitamente pareceram fervilhar, acelerando bastante seu ritmo de crescimento. No interior do casulo, o garoto pode ver um jovem pescador, visivelmente envelhecido em anos a força, dormindo um sono profundo. As radículas o envolviam em vários níveis, aparentemente alimentando-se dele. No entanto, ao que cortou a raíz mais grossa, separando-a do solo, a reação de contorção dos vegetais foi muito mais intensa. Como vermes agonizando, as partes separadas começaram a dançar discretamente diante dos olhos do rapaz.

Foi então que Ben e Sagisu ouviram passos pela primeira vez.

Avançando 1 sujeito de cada uma das três ruelas mais próximas e Ben, e saltando dois sujeitos das janelas dos andares de cima dos sobrados de madeira, o genin se viu sendo atacado por uma série de homens pálidos idênticos. Vindos da latera, frente, costas e diagonais, os 5 inimigos pareciam estar numa formação de "C", encurralando o rapaz contra o rio.

- Zetsus?! - consternada, Satomi elevou o tom de voz, imediatamente levantando-se para reagir à ameaça.

Vila Ribeirinha Watanabe SLXnPdS

Na mira dos cinco inimigos, Benjamin tinha que reagir rápido. Os três que avançavam pelo solo pareciam ter espinhos no lugar das mãos. Não sabia quais eram seus poderes, mas sabia que aquilo certamente serviria como arma perfurante e que tinha que reagir rápido. Já os dois que saltavam das janelas, pareciam abrir o centro de seus corpos como se fossem a boca de uma planta carnívora. Esses visivelmente tentavam não somente golpeá-lo com braços perfurantes, mas sim jogar seu corpo inteiro sobre ele, como se fossem devorá-lo ou algo do tipo.

Ação Livre para @Ben Ikneg

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Parecia que o movimento de Raiton não havia em afetado nada, mas era difícil saber com apenas um movimento. Talvez as raízes estivessem absorvendo o meu chakra? Essa ideia passou pela minha mente quando me aproximei de um dos casulos perto de mim. Pude ver de perto as raízes crescendo lentamente ao redor da vítima, e os tentáculos se movendo em minha direção, me obrigando a saltar rapidamente para longe.

Analisei minhas opções e tentava lembrar de uma coisa:

Bom… Acho que já li algo sobre isso na Academia Ninja... Mas sinto que esqueci os detalhes... Tenho um palpite, Satomi-san...

Ao cortar uma das raízes, fiquei surpreso com a reação violenta da planta. Parecia que a situação estava ficando realmente séria. Eu até considerei tentar destruir todas as raízes próximas, mas algo surgiu atrás de mim. Reconheci imediatamente aquelas criaturas mencionadas nos livros de história, mas o nome delas escapava da minha mente:

Zetsu, Zeru... — Ouvi Satomi falar o nome. — Ah, Zetsu Branco... Isso mesmo... Se não me engano, dá para conversar com eles... Será que funcionaria?  Hey... Vocês... Não quero machucar nenhum de vocês, apenas parem de se mover em minha direção. Vamos apenas conversar, tudo bem? Não quero matar nenhuma forma de vida... Acreditem ou não, sou vegetariano... Não, espera... Por que diabos falei isso? Os bichos são claramente plantas humanoides... Ah, sou carnívoro como vocês!

Caso eles não parassem de se mover em minha direção e não estivessem dispostos a conversar, teria que lutar. Os inimigos que avançavam pelo solo pareciam ter espinhos no lugar das mãos, então meu movimento seria bastante simples: eu sacaria minha lâmina para cortar os espinhos que vinham em minha direção com um forte movimento do meu braço dominante. Simultaneamente, tentaria causar danos nas criaturas humanoides combinando o dano base da lâmina com a minha força. Para os outros dois que avançassem em minha direção, eu usaria minha técnica da Onda do Som através da minha espada, tentando repeli-los e jogá-los para longe violentamente.

Se os Zetsu Brancos parassem para conversar comigo, tentaria resolver a situação pacificamente.

@Keel Lorenz
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